Manaus – Com a chegada do verão amazônico e a elevação das temperaturas, a população deve reforçar a importância dos cuidados com a saúde, principalmente para pessoas que trabalham ao ar livre e ficam expostas ao sol por longos períodos. Segundo a médica Natália de Melo Sampaio, pós-graduanda em Medicina do Trabalho, medidas simples podem fazer a diferença para evitar problemas como desidratação, insolação, queimaduras solares e até complicações mais graves.
Hidratação e proteção solar
Entre as recomendações básicas está o consumo diário de 2 a 3 litros de água. A médica destaca que o uso de protetor solar é indispensável, devendo ser reaplicado ao longo do dia, principalmente por quem transpira muito. “O protetor solar é uma forma de proteção da pele, mas é importante lembrar de repor o produto quando necessário”, afirma.
Além disso, o uso de roupas adequadas, como camisas de manga longa, calças compridas, chapéus, óculos escuros e até luvas, funciona como barreira física contra a radiação solar.
Trabalhadores ao sol devem fazer pausas
Para profissionais que atuam diretamente sob o sol, a recomendação é realizar o trabalho em turnos ou intercalar as atividades para reduzir a exposição contínua. “Isso evita uma carga excessiva de calor no corpo, que pode levar à fadiga, tontura e até desmaios”, alerta a médica.
Henrique Delmiro, que atua em obra civil, relata que já chegou a sentir tontura por não ter se alimentado corretamente em um dia de muito calor. “Hoje eu levo sempre uma garrafinha de água com gelo e uma fruta para o lanche”, diz.
Alimentação leve e frequente
Outro ponto de atenção é a alimentação. Muitas pessoas saem de casa sem comer e só fazem uma refeição ao meio-dia, o que pode ser prejudicial, especialmente em dias muito quentes. “Alimentos leves, como frutas ou ovos cozidos, são boas opções para manter a energia sem pesar”, explica Natália.
Grupos vulneráveis exigem atenção especial
Idosos e crianças merecem atenção redobrada. Muitas vezes, esses grupos não percebem os sinais da desidratação e, por isso, é fundamental incentivá-los a beber água regularmente, mesmo sem sede. “Sucos e outros líquidos não substituem a água como principal fonte de hidratação”, pontua a médica.
Verão, estiagem e riscos respiratórios
Jocilene Galúcio Barros, chefe do Núcleo de Vigilância da Água, Solo e Ar da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), lembra que o verão em Manaus é caracterizado por forte calor e menor umidade, com o agravante das queimadas urbanas e rurais. “Esse período, entre agosto e outubro, é o mais quente do ano e traz riscos de doenças respiratórias e cardiovasculares, principalmente para idosos, grávidas e crianças”, concluiu.
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