AMAZONAS – Um professor de jiu-jítsu de 39 anos foi preso no último domingo (20/04) no bairro Armando Mendes, zona leste de Manaus, acusado de estuprar uma ex-aluna de 15 anos e tentar comprar seu silêncio com dinheiro. O caso chocou a comunidade local e levantou alertas sobre violência sexual contra adolescentes.
A Armadilha na Academia
Segundo relatos da adolescente à polícia, o crime ocorreu quando ela passava pela academia com sua irmã. O professor, aproveitando a relação de confiança como ex-instrutor, convidou a jovem para conhecer as novas instalações do local, que teria passado por reformas recentes.
Uma vez dentro da academia, o cenário se transformou em pesadelo. O homem teria ordenado que a vítima deitasse no tatame e a violentou sexualmente. Para intimidá-la, manipulou o que parecia ser uma arma de fogo colocada próximo ao local do crime. Após o ato, ofereceu dinheiro à adolescente em troca de silêncio.
Denúncia e Prisão Rápida
A família da vítima agiu rapidamente. No mesmo dia do crime, pais e adolescente procuraram a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Em depoimento especial, a jovem detalhou toda a violência sofrida.
Com apoio da Delegacia de Homicídios (DEHS), as equipes policiais localizaram e prenderam o acusado em sua residência, no mesmo endereço da academia. O professor não resistiu à prisão e, em interrogatório, confessou os crimes.
Prisão Preventiva e Novas Investigações
O caso avançou rapidamente no sistema de Justiça. O acusado já passou por audiência de custódia e teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva. Agentes agora investigam se há outras vítimas do professor.
Alerta à Comunidade
O caso reacende o debate sobre violência sexual contra adolescentes e a importância da denúncia. Especialistas alertam que agressores muitas vezes se aproveitam de relações de confiança e autoridade para cometer crimes.
A rápida ação da família da vítima foi crucial para a prisão do acusado. Autoridades reforçam que crimes contra crianças e adolescentes podem ser denunciados anonimamente pelo Disque 100 ou diretamente nas delegacias especializadas.
O professor preso responderá por estupro e favorecimento à prostituição. A academia onde os crimes ocorreram foi interditada e não há informações sobre quando ou se voltará a funcionar.
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